Localizado na Província de Chubut, foi declarado Patrimônio da Humanidade em 2017, o destaque dessa região é o bosque das árvores milenares los Alerces com exemplares de mais de 2600 anos, uma das mais longevas do planeta.
Uma boa opção de hospedagem para conhecer a região é ficar em Esquel, uma cidade com mais de 28.000 e como boa estrutura, situada aos pés da Cordilheira dos Andes, 300 km ao Sul de Bariloche.
Não são muitas opções de hotéis então é muito importante programar bem sua viagem para não ser pego de surpresa.
No final da primavera de 2019, dezembro, visitamos a região. Ficamos no simpático Hotel las Bayas, na avenida principal, um quarto enorme com cozinha e um gostoso café da manhã. O hotel também tem restaurante e serviço de lanche box para levar quem quiser comprar e levar nos passeios longos.
Fizemos um voo de Buenos Aires para Esquel. Nossa experiência nesse destino foi repleta de emoções em todos os sentidos. Um dos lugares mais bonitos que já visitamos na patagônia, mas chegar lá não foi fácil…Em toda viagem, por mais bem planejada que seja, podem ocorrer situações indesejadas, faz parte. Manter a calma é fundamental para aumentarmos as chances de tomarmos as providencias mais acertada.
Além de já ter saído muito atrasado de Buenos Aires (link), o voo foi balançando por quase todo o trajeto de pouco mais de 1h30. Já bem perto da pista de Esquel o piloto arremeteu e não tentou novo pouso.
Depois de uns 30 minutos de voo fomos informados que desceríamos no aeroporto de Comodoro Rivadavia. O comandante informou que por condições climáticas adversas seria impossível voltar para tentar novo pouso em Esquel, o avião reabasteceria e voltaria para Buenos Aires, ou seja, isso implicaria em alterar toda nossa programação, já estávamos com tudo organizado e agendado, sem chances!!! Então optamos em descer em CR e ir de ônibus até Esquel, distante uns 500km aproximadamente, no final deu tudo certo, chegamos em Esquel bem, mas foi um susto.
Depois desse susto, tudo deu certo e a viagem foi deslumbrante. A região toda é muito linda, com um entorno de montanhas com picos de gelo e neve eterna que tocam a alma e em todos os sentidos.
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O parque nacional recebeu essa classificação da Unesco por ter áreas protegidas de bosque milenares da espécie Alerce (Fitzroya cupressoides), sendo hoje a 2ª espécie mais antiga do mundo
A área total de proteção é de 188.379 hectares sendo 7.000 somente para o Bosque Milenar e tendo algumas espécies com 2.600 anos de vida.
O parque também abriga espécies animais ameaçadas com o Huemul, o pudú, o gato huiña, o monito de monte, o pato de torrente, entre outros.
A natureza andina da região oferece densas florestas e uma importante bacia hidrográfica formada por muitos e belos lagos e rios de águas cristalinas. Um contraste deslumbrante de cores em diferentes tons de verde, azul, cinza e branco do topo das montanhas!
O Parque Nacional los Alerces é o único parque argentino que guarda esta espécie milenar e uma bacia hidrográfica formada por mais de 14 lagos e rios em plena selva valdiviana. A estrada percorre um charmoso vale, passando por capelas e casas antigas. Na zona de reserva do Parque Nacional se avista um grande lago (Amutui), o Cerro Trono e o Complexo Hidrográfico de Futaleufú.
Iniciamos o passeio pelo Lago Futalaufquen, logo em seuida o Rio Arrayanes e paramos em diversos miradores. Margeamos o Rio Menendez até o ancoradoro. Por motivos climáticos não fizemos a navegação pelo Lago Menendez até o glaciar suspenso (colgante,Torrecillas, e desembaca-se).
Quem for visitar esse destino no mês de Outubro tem que fazer o passeio ao Campo de los Tulipanes, a única plantação de tulipas a céu aberto na América do Sul. Uma esticada, quase que obrigatória ao vilarejo de Trevelin, uma vila de colonização inglesa, do final do século XIX, que preserva a cultura galesa em seus museus, sua arquitetura, sua culinária e suas casas de chá. Pode-se curtir um english tea com bolos, tortas e pães variados.
